quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Animais de consumo (segunda parte)

Os animais recebem alimentação com excesso de hormônios e antibióticos que aceleram seu crescimento. Os frangos tem seus bicos cortados com lâmina quente e sem anestesia (debicagem) enquanto as galinhas poedeiras vivem em pequenas jaulas de ferro super lotadas, cheias de excremento, sob luz artificial por 24 horas para que comam bastante para aumentar a produção. Muitas acabam morrendo antes do abate por asfixia ou ataque cardíaco. 



As vacas leiteiras são tratadas como máquinas de produzir leite. São inseminadas artificialmente e ordenhadas várias vezes ao dia, o que lhes causa graves infecções dolorosas. O bezerro macho é separado da mãe na hora do nascimento e colocado em uma pequena baia onde permanecerá pelos próximos meses impossibilitado de se mover e com uma alimentação que o deixa anêmico para que sua carne não adquira músculos e fique rosada. Aos quatro meses ele é finalmente abatido. (chamam isso de carne nobre de vitelo precoce).  




Em países como a China, cães e gatos são considerados animais de consumo. Criados e abatidos com inimaginável grau de crueldade. Outros apreciam o patê de foie-gras ou patê de fígado de ganso. O foie gras é o fígado inchado destes animais, obtido através do método da alimentação forçada. Esta provoca uma distorção no corpo dos animais e um fígado sete vezes maior que o tamanho normal. Quanto maior o fígado, mais foie gras e obviamente mais lucro. Dezesseis dias antes do abate, e a partir daí diariamente, um funil de mais de 40 cm de comprimento é empurrado pelo pescoço abaixo destas aves. É então forçada pela garganta abaixo do animal, à máquina ou à mão, uma quantidade de cereais misturado com gordura que seria equivalente a 12,6 kg de espaguete para um ser humano. Este processo é repetido de 3 em 3 horas, ou seja 8 vezes por dia. A esta altura o corpo do animal já está completamente deformado, não  consegue se mexer e respira com muita dificuldade.




A caminho do abatedouro:

Os animais são transportados para o abate em condições péssimas, ficam sem água e sem comida por longos períodos. No corredor da morte, sentem medo e pavor pois sabem que vão morrer e tentam desesperadamente fugir em vão. Finalmente são golpeados com barras de ferro ou eletrocutados, pendurados de cabeça para baixo, seus corpos são rasgados e sangram até a morte, na maioria das vezes ainda conscientes.




Não importa qual animal tenha sido morto pela industria da carne, todos eles são seres sensíveis e inteligentes, capazes de sentir dor, medo e afeto. Por favor, Pense nisso na sua próxima refeição.




Frase do dia:
"Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor".
(iih, não lembro a fonte... mas ta valendo!)